quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eu, tu,ele, nós, vós, eles, tu, nós, eu, de novo, oi?


Normalmente se diz por ai que tal lugar é um ovo, que é uma bola, qualquer coisa dessas de médio porte. Mas a verdade é, meus caros, ovo Recife jamais será, se um dia foi é porque não existia redes sociais, open bar, muito menos a UFPE. Sim, porque a cada dois passos você fala com alguém, que fala com seu amigo, que você nem sabia que e seu amigo conhecia, que é ex da irmã desse seu amigo, e assim vai esse nó que no final todo mundo conheceu todo mundo de alguma forma, nem que seja pelo nome, apelido ou trela cometida!

Na minha humilde opinião, isso é o que menos importa, conhecer as mesma pessoas até facilita o convívio e vida social. O problema é, como toda qualquer espécie de animal, quando o convívio é grande, os laços aumentam, se é que vocês me entendem, esses laços amigáveis passam a ser afetivos, ou carnais, como queira. E quando você vê, já tem gente demais na história, parece uma feira, bolsa de valores de NY, e você pensa naquele velho: Vai dar merda!

Pois bem, meus caros, e dentro de toda essa avalanche de laços afetivos, começa uma espécie de teias, de ligações intermináveis, assemelha-se até a um cubo mágico, ninguém consegue resolver. Chega a hora em que não é mais possível raciocinar como começou, por quem começou, e muito menos, onde vai acabar. O que é de nosso conhecimento de mundo é que esse processo é digno de uma Terceira Guerra Mundial com tudo que tem direito. É gente morrendo, gente querendo matar, gente saindo sem uma mão, sem um braço, e não, não é legal! A impressão que dá é que o número de pessoas para você se relacionar é limitado, nessas situações! Você corre e acaba por namorar alguém que foi ex da sua amiga, que por sinal namora um ex seu, OI? E você percebe que no meio do caminham tinham pedras, ou melhor, um clico vicioso! Você se enxerga em uma verdadeira quadrilha não digna de Drummond nem da Flor da Idade de Chico!

Dentro desse anarriê desenfreado, cavalheiro cumprimente sua dama, os cidadãos começam a se comportar de forma estranha. Em um dia estão todos bem, na paz do Cosmo, no outro aparecem trocando farpas, mas porquê? Houve troca de pares na certa! E não adianta fugir, de alguma forma alguém lhe insere na quadrilha e quando você menos espera está no meio do furacão! Tudo que você que é sair, conhecer alguém que não conheça ninguém, e é assim que os estranhos se tornam atraentes. E o mais interessante dessas quadrilhas amorosas é que a gente dança, não sobra nem uma vassoura sequer, mas até para chorar as mágoas de um par perdido acontece em conjunto, porque consequentemente alguém teve de largar outro alguém para se unir ao seu ex alguém, confuso não? MUITO!

Mas o melhor, O MELHOR de tudo é que sempre chega um desavisado, nosso J. Pinto Fernandes ou nossa Dora, que não está nem um pouco preocupado com a bola de neve, o bombardeio, as mortes de amor retoricamente. Ele simplesmente tira um par para dançar, tira a peça do meio de um torre de cartas, dar um tapa na nossa cara com luvas de veludo, esbouça um sorrisinho no canto da boca e quem dança somos nós! Alavantu! E como diz Cartola: Rir pra não chorar!

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