sábado, 30 de março de 2013

Arnaldo e Vilma


Hoje, no início na da tarde, conheci Arnaldo, a parte que ele quis que eu conhecesse. Nem sei se o nome dele era Arnaldo, para mim ele tinha cara de Arnaldo. Enfim... Ele nos apresentou Vilma. Tirei os fones de ouvido para ouvir a extraordinária história de amor dos dois. Mas antes, de dar alguns detalhes de Vilma, vamos a Arnaldo. Estatura mediana, como as meias no meio das canelas, all star, meio bossa nova e rock'n roll, tremendo entendedor da língua portuguesa e de outras línguas, apelando para o castelhano e para o inglês. E Vilma? Segundo ele "uma mulher extraordinária, excepcional , maravilhosa" e mais alguns adjetivos enriquecedores e o metrô ia pulando de estação em estação. Arnaldo dizia que a amava, que a queria e que havia recebido de Vilma todo o amor do mundo, mas em meio a epifania dos elogios ele desabou! Não, não literalmente, nosso amigo (a essa altura já estávamos todos envolvidos com o drama do nosso Arnaldo) xingou Vilma,gritou aos quatro cantos do vagão que ela o aprisionara, que agora ele estava "Free", livre leve e solto, mais feliz que pinto no lixo depois de festa e que ainda assim não conseguia deixar de amar a mulher extraordinária que era Vilma. E para declarar ainda mais seu amor, Arnaldo, recorreu às válvula de escape romântica, encher a cara em um bar. E só para Vilma ficar ciente de suas maldades e se vingar, deixou a conta do bar no nome dela!

Cabelo


Creio eu...
Na minha imperfeita concepção, que cabelo transcende o físico,
Ou como dizem "o morto", nas brincadeira quando criança "cabelo não vale, é parte morta".
Cabelo transcende o estético, estilístico ou outra palavra de prefixo es-
É a raiz da alma, a raiz pra fora da terra e da alma...
Corta-se... Perde-se parte da alma.
Apara! Raspa! Implanta! Se a alma não se contenta,
"Cabelo cresce." É o que sempre dizem.
Cabelo é estado de espírito! É o que eu tento dizer.

Aforismo 3.17

Insone: ser em alta produtividade madrugal e compromissos logo de manhã cedo.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Preta


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Tem calma, preta, o tempo nada mais é que uma repetição de comemorações,
uma findável celebração à velhice.