E no dia 11 de outubro, dia de seu aniversário, ela foi ao encontro de sua mãe no café. Caminhou até o outro quarteirão e junto aos seus passos uma questão a ser esclarecida...
Conversaram. Comeram. Abriu o presente. Sorriram, e depois de duas horas de conversa ela perguntou:
-Mãe, por quê quando eu nasci a senhora e meu pai
não me deram um pé de feijão ao invés de um coração?
A colher bateu na xícara duas vezes,
o café foi adoçado,
e o silêncio se deu
em dois gole.
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